Em vez de acordar amarrotado depois de um voo de 12 horas até ao Bornéu como tinha planeado acordei numa cama da uci do Hospital dos Lusiadas em lisboa com a cabeça decorada com 48 agrafos e inchada como uma melancia. Um inesperado Acidente vascular cerebral surpreendeu-me no ginásio onde ironicamente procurava começar a levar uma vida mais regrada e saudável, duas cirurgias e uma semana de coma depois acordo com acabeça do tamanho de uma melanciao e o lado esquerdo do meu corpo dormente e sem quererer responder às minhas ordens. A bela e modesta honda Xr 125 que tinha comprado no OLx das Filipinas paraviajar por este arquipélago de uma ponta à outra vai ter de ficar parada mais uns meses.Algumas horas depois e o AVC teria acontecido no voo ou já em Manila. Enfim É bom lembrarmo-nos que pouco ou nada mandamos na nossa vida e que de um segundo ara o outro ela pode virar de cabeça para baixo sem que possamos fazer nada. Por isso aproveitem bem enquanto podem e têm saúde, porque a qualquer momento tudo pode mudar. É bom tambem procurarprocurarar ver sempre o lado positivo das coisas menos boas. Se o AVC hemorragico tivesse acontecido no voo ou em Manila provávelmente não estaria aqui a escrever. portanto dentro do azar até que tive sorte....
Quem me é mais próximo sabe qu o ano de 2017 foi um ano muito dificil, perdi tudo o que tinha, e não falo do plano material, antes falá-se... falo do plano emocional e familiar onde a minha vida se virou do avesso com a partida da minha namorada e do meu melhor amigo. Passei o ano de 2018 a lamber as feridas e a tentar recuperar acapacidade de acreditar que ainda havia um futuro feliz pra mim depois do tsunami de 2017. UMa das estratégias foi meter mãos à obra na recuperação de um veleiro e eplorar o meu sonho antigo de velejar por esse mundo afora. Foram 6 meses de muito trabalho num estaleiro no Seixal até o Noé voltar a nadar. A cabeça ficava ocupada e o corpo cansado com as tarefas, a estratégia foi uma boa decisão, demorou mas compensou. o Noé passou a ser o meu poiso favorito e nele viajava para longe mesmo sem sair do estaleiro no Seiixal, nele re- aprendi a dar valor ao tempo e à simplicidade da vida. ó Noé pretendia ser uma homenagem ao meu grrande amigo de 4 patas mas infelizmente o nome não foi aceite pela capitania de Cascais e tive de alterar para a versão inglesa Noah.
Caro amigo Carlos Azevedo,
ResponderEliminarAinda não tinha dito nada aqui no teu cantinho, embora já tivesse feito umas quantas viagens à tua pala, mesmo sem sair do sofá !
Apenas uma palavra de apreço pelo trabalho desenvolvido e os meus mais sinceros desejos que a tua vida se resolva da melhor forma e que esteja tudo a entrar nos eixos !
Foi um enorme prazer e um privilégio ter trabalhado contigo e com toda a equipa da MotoXplorers para quem desejo as maiores felicidades.
Um forte abraço
José